quinta-feira, 29 de novembro de 2007

(L)

Não entendo e nunca entendi esse sentimento que você me causa,
Fico feliz e triste, reluzente e sem graça.
É como se eu acreditasse numa história que nunca existiu,
E fazer desse passado inexistente minha esperança de futuro no presente.
É o verdadeiro querer sem ter razão, é o motivo que por você bate meu coração.
Um motivo desmotivado, desvalorizado, mas que de certa forma docemente alimentado.
Te sentir tanto em mim sem ti tocar, essa é a razão que eu posso ter,
Pra aceitar que não preciso de motivos pra amar você.


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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

"Dias sem sono, vivo dias assim que não consigo dormir.
Não me perguntem, não sei o que eu penso, penso muitas coisas.
Noites inteiras acordada, no calor e no frio das madrugadas.
É como se estivesse esperando alguma coisa, algo que estar por vir
Alguém, alguma idéia que vá me iluminar, corpo e mente.
Acordar para a idéia e dormir enfim tranquilamente.
Ando inerte sem saber o que pensar da vida, dormente.
Sei apenas o que não quero, e nem sempre também sei como evitá-lo.
Sigo assim, noite não noite sim, quando adormeço sonho com tudo.
É sonho, não me incomodo de pensar em tantas coisas,
As vezes o que me incomoda muito mais é essa minha realidade, a nossa.
Se estou acordada sinto as fraquezas do corpo, os cansaços.
Se estou a dormir vago levemente no meu mundo interior, imperfeito, mas seguro.
É, tudo que eu preciso é uma mão segura pra segurar, pra confiar,
Não procuro nem sei se vou encontrar.
A mão mais segura que eu conheço é a de Deus e é por ele e com ele que me mantenho viva, e feliz com minha vida.
Seguro na mão dele e sinto que ele é a minha própria mão, e mesmo assim ainda penso muitas coisas... Mas consigo adormecer, mão segura, mais segura."
“Tudo na vida passa, tudo é temporal não tema a chuva, não tema o frio, não se deleite tanto no calor da hora, aprenda a ser paciente essa pode não ser a sua hora, mas como tudo é temporal ela certamente irá chegar.”

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Plenitude

Tudo se completa nada é resto, nada é transbordamento.
Por ser assim não posso dizer que este amor é muito.
Ele é a parte que me cabe de amar a ti.
Então não chores amor porque eu não te amo demais,
Nem posso dizer também que te amo muito...
E se me dizes isso também, não sabes o que fala!
Amor, eu te amo o bastante, o tanto quanto posso amar,
A parte que sinto que a ti pertence de mim.
Essa parte é toda tua, toda!
Prova de amor maior não há do que nada precisar provar,
Não te amar demais e me sentir pleno.
Ter todo ar que preciso,
Compartilhar contigo do mesmo oxigênio.
Não amor eu não te amo de mais,
Sim amor, com você me sinto pleno.

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