quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Química

Um bloco de gelo no freezer De repente alguém, algo o toca. Foi a água, o refrigerante Ou só o ar quente, A temperatura ambiente mudou. De repente derreteu. Quis como um imã se misturar a aquilo que o absorvia, A água, o refrigerante, o ar quente penetrante... Não importa, agora é só extravasar, se envolver... Virar água, se misturar ao refrigerante, evaporar... Algo que o segure lá mais próximo daquilo que o tocou Tudo isso é possível dentro da química E dentro de mim.

Absolutamente

Não consigo parar Mudar constantemente As vezes pra melhor outras vezes Demente. Não consigo descansar, corro desesperadamente. O corpo pode parar, mentir, disfarçar Mas nunca a mente Não sei me apaixonar, sempre fui desesperadamente Não sei amar, eu amo como adolescente Pra sempre e nunca Um desvio de olhar e já foi Um devaneio de tarde como se já fosse sua Como se já estivesse nua Sou sua desesperadamente Não sou mais, nunca fui Nunca pensei sobre isso, nunca fez sentido Apenas um sorriso, apenas amizade, apenas amor pela metade Apenas minto sem saber nada sobre a verdade E no final nada do que disse era mentira Nada é absolutamente Pois o corpo não pode parar, nem descansar, nem fingir, nem mentir Mas mente, nem sente. Se engana que não ama Mas ama para sempre.

Suspiro literário

Silêncio lá fora Barulho aqui dentro Cabeça e coração Alma que não para Devora-me. Escrever para não enlouquecer Entender ou muito mais me questionar Expresso o que exalo Não jogo sentimentos pelo ralo, lapido-os Até os mais feios ficam bonitos Termino sempre com um suspiro de leveza, alívio E volto a respirar.

Marketing Pessoal

Meu coração não tem tesauro Não faça uso de termos adequados Não da pra usar um modelo, mapa conceitual Fazer leitura é coisa de gente especialista Em ser especial, em ter muita paciência! É preciso saber entender o intrínseco e o extrínseco do meu ser É muita informação pra pouco espaço E ainda assim por vezes, bate um vazio. Além do mais tenho uma classificação arbitrária O que penso, o que quero, quem eu amo... Não dá pra definir qual vai ser o publico alvo, próximo usuário! Coisa de bibliotecário.