quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Absolutamente

Não consigo parar Mudar constantemente As vezes pra melhor outras vezes Demente. Não consigo descansar, corro desesperadamente. O corpo pode parar, mentir, disfarçar Mas nunca a mente Não sei me apaixonar, sempre fui desesperadamente Não sei amar, eu amo como adolescente Pra sempre e nunca Um desvio de olhar e já foi Um devaneio de tarde como se já fosse sua Como se já estivesse nua Sou sua desesperadamente Não sou mais, nunca fui Nunca pensei sobre isso, nunca fez sentido Apenas um sorriso, apenas amizade, apenas amor pela metade Apenas minto sem saber nada sobre a verdade E no final nada do que disse era mentira Nada é absolutamente Pois o corpo não pode parar, nem descansar, nem fingir, nem mentir Mas mente, nem sente. Se engana que não ama Mas ama para sempre.

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