terça-feira, 28 de setembro de 2010

Choro o chorume do que seja amor
Restos de algum tipo de orgulho despeitado
Glândulas que obedecem a esse lado menos colorido,
Pensamentos que me deixam de peito dividido.
Entre a solidão de estar só por pura escolha
E a solidão permanente de nunca sentir igual.
As cartas de amor... papel higiênico absorto de sentimentos...
Jamais entenderão o que eu digo,
Jamais sentirão o que eu sinto, tenho completa certeza.
Somos nós da mesma natureza, mas não seremos a mesma arvore, nunca.
O amor nos faz compartilhar o mesmo terreno, apenas isso,
E sendo amantes não somos um, somos de uma “eterna” cumplicidade
E é por amor que tento abdicar (esconder) a minha egocentricidade
Até que a incompatibilidade nos separe.

2 comentários:

Larissa Porto disse...

Gostei!
"Até que a incompatibilidade nos separe."

Saudade de passar por aqui! ;)

Thazya Regina disse...

hum que bonito, tu faz essas poesias pra quem?sempre fico a me perguntar, aloka.
beijos