quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Flor delírio

Estive a te amar perto desde antes do teu nome
Desde antes de ver de perto seu sorriso
Antes dos teus cabelos coloridos
Do colorido se assumir pra mim.
Estou a te amar mesmo longe
Sem saber te chamar sem poder sem por onde.
Mesmo distante vejo, invento perto teu sorriso
Pinto arco-íres quaisquer nos teus cabelos
Cachoeiro meus olhos sem cessar no seu sol olhar.
Estive a te amar mesmo sendo horizonte
Meu coração montanha de um só habitante
Fez-te lírio sem raiz fixado bem no meio
Do delírio de bater sem te ver lá no alto
E sentindo os percalços de ser mesmo ao longe perto
O deserto que sobrevive só por saber da existência do tal líquido sedativo
E se consome criando suas próprias miragens vertiginosas de felicidade.

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