quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Escape

Os sentimentos que escapam nas palavras
Às vezes são ótimos, mas não são tão intensos,
Outras vezes são intensos, mas são terríveis!
Escrevo e me sinto aliviada e feliz...
Escrevo e me sinto uma assassina, suicida...
Não mato nem uma formiga.
Há “coisas” dentro de mim que renderiam mil livros
Transcrevo aquilo que não consigo evitar
E o resto não faz algum tipo de falta,
Pois amadurece, aguarda, está em mim e se basta
Enquanto puder guardar farei assim.
Esquecer é coisa que não faço
Talvez até fosse mais fácil de lidar, mas não dá.
Cometo certo suicídio documentando meu ouro, meu lixo, meu “isso”.
Pago o preço de deixar meus suplícios presos, soltos
Cravados na eternidade.

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