quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Destinados

Ver-te sempre indo, sempre saindo pro mais longe
Não me faz ficar nem tão pouco correr atrás...
Faz-me apenas sentir que nada se desfaz.
Não te ver sorrindo não me impede de imaginar-te reinar em luz e cores,
Não me impede que eu te veja sempre no ímpeto mais intimo dos meus mais calmos amores.
Há um fulgor nessa minha escuridão por achar que nada é em vão.
E se me sinto a esperar sem poder me libertar dessa “ímpetulância” petulante
É porque o que respiro não é o pequeno e sim o grande
E o que pressinto eu não minto nem tão pouco adivinho
Sou levada pela maré guiada das taboas jamais erradas do destino.

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