domingo, 23 de outubro de 2011

O arrependimento sempre bate
Não bate a porta, arrasta levemente
Aperta e fecha sem pensar a maçaneta,
Guarda os livros e cadernos nas gavetas
Talvez use as canetas.
Escrever prazer sem letras,
Escrever sem ler, às avessas.
Usas as mãos, logo após estarão sobre a cabeça,
Mas agora não importa se é direito, direita ou esquerda
Apenas aceita, penetra, deleita.
Prazer. Gozo sem fim, mas, no fim.
Agora se importa onde está sua decência e moralidade,
Bate a porta, não arrasta rasga ruidosamente
Abre rápido e com toda força a maçaneta.
O arrependimento sempre bate.
Sempre bate
Uma punheta.

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