quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Aquela

Sabe aquela, quem dera fosse ela, fosse ela mesmo o meu amor.
Sobe aquela, e desce, trabalha e estuda e vai passear,
E nem sonha que é só por ela que eu vivo a sonhar.
Me conta o seu dia, me enciúma, me provoca da melhor e pior maneira.
Sigo no seu jogo, quem joga? Quem vive? Quem prega peças é o coração!
Sei daquela, que aqui está, e está tão longe,
Sinto tão perto que mal posso respirar, vejo tão longe, linha do horizonte.
Sigo com aquela dentro de mim, seu espaço reservado, mil e um hectares intocados.
Coração aberto, pela vida devastado ainda insiste em preservar sua mata virgem.

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