sábado, 18 de abril de 2009

reluz

mas se reluz e brilha demais...
fecho os olhos, não adianta, não me deixa em paz.
Porque reluz e não é luz que se veja aos olhos,
Não é luz que se perca dos olhos...
E eu não consigo ver o porque, não consigo enxergar...
E chega dói na vista e no juízo como um grande gole de pedrinhas de gêlo.
Algo que não derrete e pega fogo.
Algo que não se pega mas se sente, dormente.
clichê seria dizer mais uma vez que eu não posso evitar...
Não estou pedindo que você me leia...
Não estou pedindo nada.
aproveito da luz que hora me apaga,
a luz que também se aproveita de mim!
e essa não é uma troca muito justa, eu não acho!
Afinal de contas eu sei que sou eu que vou acabar pagando a conta.
É por conta própria que reluz e por minha conta.
Reluzente e ausente se faz presente...
meu escuro meu claro que só eu reparo!
não é pratico, nada disso é tão pratico assim.
E eu não pedi pra que você lesse isso até aqui.
sorria como sempre e tenha somente e sempre sua dor...
se sinta sempre superior e ria de tudo que julgas jamais ser do teu valor.
e que se dane toda e qualquer luz exterior ou interior...
Use rapidamente um interruptor.

Um comentário:

Thazya Regina disse...

Algo que não se pega mas se sente, dormente,como o dentista que usa anestesia pra amenizar a dor de dente.